REVELO-ME ATRAVÉS DE SIMPLES VERSOS (Reservados os direitos de autor)
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Poema "O MENINO"
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
TEXTO "FÉRIAS DE SONHO OU DOS SONHOS?"
FÉRIAS DE SONHO OU DOS SONHOS?
Com as férias quase a terminarem, são sempre poucos dias e
pouco de quase tudo. Quase sem sair fisicamente de casa, apenas foram férias da
rotina da hora de levantar e deitar. Coisas que, mesmo assim, não alterei
muito. Grande parte do dia passo-o no meu silêncio quase ensurdecedor. Espero
que os vizinhos não se aborreçam pela poluição sonora que lhes causo.
O dinheiro para as férias, por algumas vicissitudes muito
frequentes na vida das pessoas, deu lugar a outras prioridades, até a outras
oportunidades. Não me posso queixar à luz do que sou.
O dinheiro acaba por assumir-se como o centro de tudo:
"A razão das razões". O que me parece altamente negativo para a vida
e para a humanidade. Sim, a humanidade no seu todo. Porque todos sofrem com a lei
desta visão, que é venerada e idolatrada para muito benefício de apenas alguns,
mas que, depois, se estende numa longa rampa a descer até àquele que se
encontra quase na base. Porém, mesmo assim, este acha-se inatingível,
inalcançável, pelo que se encontra na base, e pisa-lhe na cabeça, esquecendo
que tem tantos e tantos a pisarem a sua própria cabeça. Que dores de
cabeça...
As férias já são muito boas se tivermos leveza no pensamento,
alegria no coração e o brilho na menina dos olhos pelo movimento do pequeno
comboio dos sonhos, que devagarinho lá segue e avança, voando e navegando
livremente de paraíso em paraíso, mergulhando-nos em bem-estar e satisfação.
Boas férias! E… sobretudo, Sonhe!!! Sonhe por si e por aquele
que não sabe, não pode ou não o deixam sonhar.
Praia do Alemão - Portimão (Site: Viagens / Sapo)
terça-feira, 6 de agosto de 2024
Poema "FLORES DA VIDA"
Minhas ideias imprecisas
Vindas no vento do além
Galgaram altas barreiras
E transformaram desertos
Em imagens verdadeiras.
Não. Nada digo a ninguém…
Que havia umas feiticeiras
Que saíam dos coretos
Para matarem os sonhos
A quem passasse por perto.
Só nas horas derradeiras
Hei de falar-vos, por certo,
Do sonho que uma vez tive
E que em mim resiste e vive,
José António de Carvalho, 06-agosto-2024