SOU LIVRE
Sinto que sou Livre.
Porque sonho contigo
E penso em ti a todos os instantes.
Do mesmo modo de quando era criança.
Os mesmos sorrisos e olhares,
Os pequenos passos e as voltas que dás.
O mesmo querer, a mesma esperança,
O meu sonho e o teu sonho de criança:
SER LIVRE…
Ser livre de não falar,
De não fazer o quero,
De não fazer exigências egoístas,
De não ver e não tocar o que te pertence,
Porque a tua realidade é somente idealizada
E não é humanamente praticável,
Porque existe um mundo fora de nós.
E a minha,
A tua,
E a liberdade dos OUTROS?
Só existe se não formos verdadeiramente LIVRES.
Se fundirmos o nosso querer,
Se desenharmos a ouro um laço nas nossas mãos.
Simbolizando uma entrega voluntária e sincera,
Plena, de Corpo e Alma,
REVELO-ME ATRAVÉS DE SIMPLES VERSOS (Reservados os direitos de autor)
quarta-feira, 25 de abril de 2018
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Poema "Tempo de viver"
Tempo de viver
É tempo de aproveitar
Cada instante, cada momento,
Amar sem mais parar
Dóceis dores, meu alento,
Viajar nas asas do mar
Até ti, bem lá dentro.
É tempo de viver
A vida, sem mais querer parar,
Porque tudo passa a correr.
Como o mar ao enrolar
Cada onda ao recolher
Ganha força p'ra voltar.
É tempo de ser
Sol, água, pão, lar,
O ter para não ter
Dor que as águas vão levar,
Em amor hão de devolver
Para nunca acabar.
JA14C
É tempo de aproveitar
Cada instante, cada momento,
Amar sem mais parar
Dóceis dores, meu alento,
Viajar nas asas do mar
Até ti, bem lá dentro.
É tempo de viver
A vida, sem mais querer parar,
Porque tudo passa a correr.
Como o mar ao enrolar
Cada onda ao recolher
Ganha força p'ra voltar.
É tempo de ser
Sol, água, pão, lar,
O ter para não ter
Dor que as águas vão levar,
Em amor hão de devolver
Para nunca acabar.
JA14C
terça-feira, 17 de abril de 2018
Poema "Enrolada no sofá"
Enrolada no sofá
Perdida em sonhos…
De areia quente na praia
E do vai-e-vem do mar
Querendo abraçar-te
E falar-te de amor.
Porque será?
E continuas enrolada no sofá!
E o Sol?
Esse que te vê
O corpo perdido e só
Na imensidão do areal,
Imagem irreal
Do sonho, é natural
Enrolada no sofá...
A sonhar com o amor
E a Primavera fria
Que o Sol te possuirá
Bem profundo nesse sonho
Enrolado...
Enrolada no sofá.
JA17C
Perdida em sonhos…
De areia quente na praia
E do vai-e-vem do mar
Querendo abraçar-te
E falar-te de amor.
Porque será?
E continuas enrolada no sofá!
E o Sol?
Esse que te vê
O corpo perdido e só
Na imensidão do areal,
Imagem irreal
Do sonho, é natural
Enrolada no sofá...
A sonhar com o amor
E a Primavera fria
Que o Sol te possuirá
Bem profundo nesse sonho
Enrolado...
Enrolada no sofá.
JA17C
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Poema "NUNCA É CEDO..."
Participei com este poema no XLIII Encontro de poesia do Grupo Arte & Literatura Recanto da Poesia, que decorreu a 26-maio-2021, a convite de Rosangela Bruno Schmidt Concado.
NUNCA É CEDO...
Não deixo para logo
O que sinto por ti agora.
Digo-o sem reticências.
Sem demoras:
Quero-te!…
Mais do que o respirar,
Ouvir-te
sentir-te
Abraçar-te
Bem forte!…
Este querer
Não te perder.
E este amar-te
Até ao último dia que há de nascer:
Com este amor…
E a leveza do voo das aves
Ou a incerteza do seu destino.
Sou água límpida e tu também,
Que nos misturamos e fundimos,
Águas d’um só leito…
AMOR PERFEITO
JA17C
NUNCA É CEDO...
Não deixo para logo
O que sinto por ti agora.
Digo-o sem reticências.
Sem demoras:
Quero-te!…
Mais do que o respirar,
Ouvir-te
sentir-te
Abraçar-te
Bem forte!…
Este querer
Não te perder.
E este amar-te
Até ao último dia que há de nascer:
Com este amor…
E a leveza do voo das aves
Ou a incerteza do seu destino.
Sou água límpida e tu também,
Que nos misturamos e fundimos,
Águas d’um só leito…
AMOR PERFEITO
JA17C
José António de Carvalho, 2017
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Poema "NÃO PERCO O SONHO"
NÃO PERCO O SONHO
Se tivesse o engenho e arte de Camões,
A imaginação e fantasia de Pessoa,
A harmonia da poesia venceria os repelões
A que a submeto, por muito que me doa.
Se tivesse o intenso sentir de Camilo,
De Espanca herdado a liberdade poética,
Teria a indelével marca do bom estilo
Sem as digressões desta nefasta métrica.
Admiro o rigor da escrita de Antonieta Costa,
O adorável romantismo da Santos, a Fernanda,
Demasiado grandes que toda a gente gosta.
Eu, escrevo pequeno, o talento assim manda.
JA18C
Poema "Cores"
Cores
Pinto-te com cores do meu coração,
As que os meus olhos enxergam,
Amores sem resistência desta paixão,
Nos teus braços abertos se entregam.
As que os meus olhos enxergam,
Amores sem resistência desta paixão,
Nos teus braços abertos se entregam.
quarta-feira, 11 de abril de 2018
Poema "SER GENTE..."
SER GENTE…
Porque vive e sente,
Move-se no sonho,
Ama verdadeiramente
E não se envergonha.
Porque finge ao medo,
No forte anseio de crescer,
Sorri e acorda cedo
Da noite sem adormecer.
É quem te olha diretamente
E te segura a mão,
Enxagua-a com as lágrimas
E coloca-lhe uma fatia de pão.
É prestar-te singela atenção...
JA14C
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Poema "Só se vive uma vez" (soneto)
Só se vive uma vez
Descalça pelas pedras
da calçada
Caminhas pé
ante pé, e a medo
Saia de cetim fina
e esvoaçada
Ao raiar do
dia. Ainda é cedo...
Tão cedo que é demasiado
tarde
Para viveres a
juventude subtraída
E agora não
tens quem te guarde
A metade de ti abandonada e perdida.
Quando se é
jovem o sentir arde,
O coração
inflama na busca de guarida
Num corpo
qualquer desalmado e cobarde.
E não para o descer
sempre a calçada
Para que a hora
nunca se faça tarde
Na tua vida
pobre, triste e desamada.
JA18C
domingo, 1 de abril de 2018
Poema "Olhos"
Olhos
Espelhos da alma
Que falam por si
Verdades ou não
Depende de ti.
Que falam por si
Verdades ou não
Depende de ti.
Rios de cores
cintilantes
Deslizando em veludo
Em leitos inebriantes
Que veem tudo... e de tudo.
Deslizando em veludo
Em leitos inebriantes
Que veem tudo... e de tudo.
Falam por si, falam
por aí,
Agitando-se aos sete ventos
Belos olhos esses que vi,
Tristes, espetados no chão, desatentos.
Agitando-se aos sete ventos
Belos olhos esses que vi,
Tristes, espetados no chão, desatentos.
São as tuas pétalas,
flor.
Águas calmas, espelhando o céu
Correntes inquietas de amor,
Fervilhantes no rosto, só teu...
Águas calmas, espelhando o céu
Correntes inquietas de amor,
Fervilhantes no rosto, só teu...
JA17C
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