O CAMIONISTA
Carrega no seu fardo todo o mundo.
Seus sonhos perderam o tempo, e agora
Não vê para além da curva ao fundo.
Esse solitário d'olhos despertos,
Vê a nudez do calendário e a tua
Beleza, e vai por caminhos incertos,
Perdendo-se em sonhos, de rua em rua.
Regressa morto, tanta a solidão...
Pró calor dos teus braços e dos beijos.
Não anda em contramão, ou trava o coração.
Mil cavalos velozes de desejos.
José António de Carvalho, 30-maio-2018 (Revisto em 13-maio-2020)
Beleza, e vai por caminhos incertos,
Perdendo-se em sonhos, de rua em rua.
Regressa morto, tanta a solidão...
Pró calor dos teus braços e dos beijos.
Não anda em contramão, ou trava o coração.
Mil cavalos velozes de desejos.
Mencao merecida, sem duvida! Gratidao! Abraco
ResponderEliminarMuito obrigado pela análise do poema e comentário, amiga Ana Costa Silva!
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