SEGREDOS DO MAR
Sei lá por que
razão
me perco nesse
enrolar,
nas águas buliçosas,
rudes e estonteantes
do mar.
Incólume de
culpa
do arrepio
salgado,
brejeiro e arrogante
de sentimento
inflamado.
Quadro deslumbrante
que o Sol adormece,
devasso da noite
que a Lua enlouquece;
e à sua fúria
o mundo
estremece.
José António de Carvalho, 19-fevereiro-2022
Foto da minha autoria
Não há poeta português que não tenha um poema sobre o mar...
ResponderEliminarBravo!
Tem razão, amigo Mauro Hilário!
ResponderEliminarObrigado pelo comentário!
Um abraço.