O CALOR DA LUTA
Se de mim escondes a flor
O que direi eu ao meu Deus?
Que beber de ti os pingos do amor
É subir da terra ao alto dos céus.
E se céus há mais do que um
O meu e o teu, e ainda outro,
E se buscamos ainda mais algum
É porque só dois nos sabe a pouco.
E ficamos a voar num largo sorriso
De pupilas em chamas e corpos quentes,
Depois da batalha corpo-a-corpo
Guardamos as armas ainda fumegantes,
Sob um céu que jamais será o de antes.
José António de Carvalho, 14-maio-2022
Muito bonito, António! 👏👏👏👏
ResponderEliminarMuito obrigado por ter gostado, amiga das letras Malu Norais!
EliminarUm abraço.
É LINDO! A sensualidade sai dos poros das palavras...É um cântico ao amor e ao corpo que pede música! Parabéns, Poeta!
ResponderEliminarEstimada Dr.ª Conceição Lima,
EliminarMuito me honra o seu comentário. Mas sobretudo por ter gostado do poema, que garante alguma qualidade ao que escrevi!
Um grande abraço.