AETERNUS AMOR
Ah!... que saudade tenho
De ver o sol a nascer.
Dizer-te de onde venho
Para me encontrares.
Recomecemos a correr
Que chegou a primavera.
Abraçar-te se puder ser
Que o tempo é tão cruel.
E a Incerteza que nos espera
É como andar no deserto
Numa ânsia desmedida
De tornar certo o incerto,
Pedindo a maior sorte
E viver mais que o tempo,
Jovem amor em velha vida,
E torná-lo na nossa medida…
Tão puro que resista à morte.
José António de Carvalho, 02-maio-2023
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