quinta-feira, 13 de setembro de 2018

SENTE, LOGO VIVES E SONHAS - Onde pode adquirir


SENTE, LOGO VIVES E SONHAS



Hoje chegou uma carrinha com caixas cheias de Sensações, Emoções e Sonhos.
Agora também são realidades que podem agitar o
vosso sentir e proporcionar os vossos sonhos.
O meu livro.




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Sente, Logo Vives e Sonhas - SUMARIO - PAPELARIA E SERVIÇOS LDA

Sente, Logo Vives e Sonhas Diztudo, livraria e papelaria Lda

Sente, Logo Vives e Sonhas -      Fnac Portugal A.C.D.L.D.M.P.T., Lda

Sente, Logo Vives e Sonhas -      Livraria Magistério- Almeida & Valente, Lda

Sente, Logo Vives e Sonhas -      Fontenova - Livraria e Papelaria, Lda.

Sente, Logo Vives e Sonhas - Porto Editora, S.A.

Sente, Logo Vives e Sonhas -      Jorge Manuel Lopes Marinho Livraria Bibelot

Sente, Logo Vives e Sonhas -      Livraria de José Alves, Lda

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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Poema "Tudo o Que é Teu" (soneto)

Tudo o Que é Teu
Se posso ter a doçura do teu sorriso,
Não me deixes aqui a desesperar,
Porque o tempo assim custa a passar
Se não tiver do que mais preciso.

Se podes dar-me o brilho do teu olhar,
Dá-mo rapidamente, para não recair
Neste abismo d’ onde teimo em sair.
Olhar que me dará a força pr’ andar.
Se posso ter as carícias de tuas mãos
Diz-me a razão para continuar a sofrer
Esta miserável angústia de não as ter.
Se me podes ter no calor do coração,
E tu do meu tens esta ardente paixão,
Junta o calor do teu ser, ao meu arder.
JA18C



terça-feira, 11 de setembro de 2018

Poema "Sem Razão" (soneto)

Sem Razão

O mundo estremeceu quando acordou.
Terá a esfera voado para um outro lado?
O Homem chorou por si mesmo vergado.
A razão não morreu, a vida apenas abanou.

A luta mais dura do Homem faz-se em si
Nos aposentos do seu débil e duro coração.
E busca, procura… e não encontra sábia razão
Para parar de destruir tudo o que constrói.

A vida resiste tenazmente entre os destroços.
Muitas outras não, e passam para lá do limite.
As tantas que se perdem sem medir esforços…

Homem que se ilude. Acha que apenas faz o útil.
Pasme-se! E não fica uma semente de remorsos
Das vidas que todos os dias se vão por coisa fútil.

JA18C





sábado, 8 de setembro de 2018

Poema "Estou triste" (soneto)

Estou triste

Ando assim triste há algum tempo
E não sei se verdadeiras razões tenho,
Porque neste caminho por onde venho
Tenho visto gente em choro e lamento.

Se cada um sabe das suas dores
E só Deus sabe das dores de todos,
Se me disseres tudo em bons modos
Farei o meu caminho por onde fores.

Não me leves por igual aos outros
Porque ninguém é igual a ninguém,
Nesta vida que se consome aos poucos.

Oh! sábado quente, cinzento e tristonho
Que abrigo dás a estes pensamentos loucos
Decapita a dor que me vai tirando os sonhos.

JA18C




quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Poema "Vida" (soneto)


MENÇÃO HONROSA – Tema: “VIDA” (Grupo Poetas de Indaiatuba e do Mundo, FB)

Vida

Há quem a veja só como um jardim,
Uma ilha paradisíaca ou uma balada,
Um oásis, um sonho, uma madrugada.
Não! A vida é tudo isso e mais… Sim!

É um verso, uma estrofe, um poema,
Uma planta, um micróbio. É Ser alguém.
O animal marinho, a ave e outros cem.
Oh, se a vida fosse a felicidade plena...

É mais do que a obsessão de ganhar,
Ultrapassar, ignorar, anular, aniquilar.
Regatear mil cuidados à bela açucena.

É certeza das estações do ano que vem,
Dos dias de sol e de nuvens também.
É solicitar e retribuir a quem me acena.

JA18C





segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Poema " Rios de amor" (soneto) - X Antologia da Chiado

Este poema faz parte da Antologia de Poesia da Chiado Editora, intitulada "Entre o Sono e o Sonho"

Rios de Amor

Se o amor crescesse como os rios
No frágil leito até acordar no mar
E o verão não os fizesse minguar,
A minha pele derreteria d’arrepios,

Pela soma de tantos dias a somar,
Sonhos e mais sonhos, até um dia
Que se para de sonhar. E nada adia
A vinda desse dia… temido desaguar.

Mar onde se ri, chora, vive e morre,
O calor dissipa deste tempo que corre,
Onde o sol se afoga e o amor se esvai.

Ó rio que nas tuas águas a poesia vai
A bordo do coração em máximo vapor,
Pequena barcaça onde só cabe o amor.

JA18C




A minha participação na X Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea
"Entre o Sono e o Sonho"

Da Chiado Editora
Coimbra, 21 de outubro de 2018
Com o Antólogo Dr. Gonçalo Martins, Presidente da Chiado Grupo Editorial 






quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Poema "Amores e beija-flores" (soneto)


Amores e Beija-flores

Livres, leves, borbulham multicolores
Como os amantes em suaves leitos,
Num amor fecundo sem preconceitos,
No raiar do sol das manhãs bebem flores.

Desejo cair nos teus braços minha flor,
Procurar em ti o alimento que preciso,
Parar deste voo desorientado e indeciso,
Na busca incansável deste grande amor.

E o seu voo parado parece contemplar
A nudez do teu corpo, beleza nunca vista.
Ansioso, timidamente possuir-te, provar

Esse doce néctar que a minha boca sente,
E razão para que a minha razão persista.
Colibri, Beija-flor, voa pra trás e prá frente.

JA18C




sábado, 25 de agosto de 2018

Poema "CHORO COMPLETAMENTE" (soneto)


CHORO COMPLETAMENTE


Não há sorriso no teu rosto denso
Nem olhos flamejantes de alegria
O vento insiste roubar-te a magia
Que a vida tem. E como nela penso…

Oh! Que cratera se abre neste peito,
A incerteza corta mais que cutelo.
Abro aspas no coração e acautelo
O fustigar desta dor que não aceito.

Não fiques assim! Tão tristes só as mós
Pedra fria que aquece a esmagar o grão
E tu, e eu, e todos que te amam, nós…

Somos força de dez, de um batalhão
Os fortes soldados nunca ficam sós,
Lutando arduamente e fiques são!

JA18C







quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Poema " Liberdade de Ser" (soneto)

Prémios
1º Lugar "Grupo Poetas de Indaiatuba e do Mundo" - Tema "Violência Doméstica"
4º Lugar Academia de Letras Camac Leon - Menção Honrosa - Tema livre


Liberdade de Ser

Não deseja nem vê liberdade
O pássaro que não assume
Voar além a barreira do lume
Que em si deflagra e arde.

Se a andorinha migra sozinha
A solidão ata-lhe a esperança,
O medo assola-a na mudança
Prá primavera que se adivinha.

Sonhos que morrem à crueza
Das palavras e da vida dura.
Perdem-se sorrisos e a pureza,

Sobrepondo-se-lhes a amargura
Da chuva e do vento, que o tempo
E por mais tempo, não se atura.

JA18C






terça-feira, 21 de agosto de 2018

Poema "Alimento" (soneto)

Alimento

Se às flores do nosso jardim
Não lhes damos alimento,
O poema torna-se lamento,
Sobrevive o amor assim?

Se as flores do teu jardim
São as mais belas da natureza,
Não as deixes perderem beleza,
Responde ao amor: Sim.

Se as flores do meu jardim
São belas e saudáveis,
Nem sempre foram assim…

Falo-lhes palavras afáveis
Mesmo que seja em latim,
Sabem-no que são amáveis.

JA18C
Foto: Parque Keukenhof, Tulipas, Holanda




quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Poema "Por Que Giras ao Sol?" (soneto)



Por que Giras ao Sol?

De sorriso aberto despertas para a vida,
Esplendorosa beleza que expões à luz.
Sereno e altivo, o sol é quem te conduz
Até que a tua semente fique amadurecida.

És sorte para uns, sucesso para outros,
Princesa que ao sol chorou o namorado
E que das lágrimas se alimentou. Parado,
À noite, anseias a vinda do sol aos poucos.

E o sorriso que vejo nesse rosto amarelo,
Que enche os campos e almas das gentes
Que óleo e alimento farão das tuas sementes.

E sonho com o amor a florir como tu, girassol,
Abrindo-se em grito de cor e suave harmonia,
Tão belo quanto tu, te abres à luz de cada dia.
 
JA18C



Foto "jdebordphoto.com"


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Poema "Poesia" (soneto)


SARAU DE ANIVERSÁRIO

Poesia

Acorda as estrelas, remenda os dias,
Aperta os laços de todos os abraços,
Preenche de beijos todos os espaços
Criados a branco por falsas alegrias.

Águas calmas de imenso mar azul,
Moldura dourada do sol no ocaso,
Vinho espirituoso colhido ao acaso
Da vinha errante gerada em paul.

Grito calado da revolta de um povo
Que engana a fome com nico de pão,
Sendo a míngua a sua máxima ilusão.

Poesia, que me trazes à vida de novo,
Iluminas o caminho em que me movo
Pr’além das portas rangentes do coração.

JA18C




segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Poema "A minha vida" (soneto)

MENÇÃO HONROSA - Tema: ALMA
(Grupo Poetas de Indaiatuba)


A Minha Vida

Cerne e auréola… Razão de vida,
De mistérios, opções. Uma adição,
Por cada alma, vela acesa na mão,
Oh, José Saramago, isso é que intriga.

Não ensejo contar todas as almas.
São tantas… do amor à dor, poesia,
Nobres e pobres. Negócios… poderia
Haver sucesso sem o segredo? Almas…

Tristes, dilaceradas, bondosas, alegres.
Diz-me rosa vermelha, alma do jardim:
Pode um amor sobreviver sem um sim?

Não! Preciso dele, porque somos breves.
O teu sorriso aberto e afável me deves.
Escrevo com a alma que existe em mim.

JA18C




domingo, 5 de agosto de 2018

Poema "Se o amor" (soneto)


Se o Amor

Não fosse como este sábado escaldante,
Preferia-o um domingo temperado,
Talvez um sábado noite orvalhado,
Numa aura de bem-estar refrescante.

Se se revelasse só em palavras de ternura
Ou na doçura dos teus beijos sinceros,
No desabrochar das flores dos canteiros
E na gaivota que ao alto-mar se aventura.

Se não o visse nas estrelas do firmamento
Brilhantes sobre as águas paradas do rio.
Almejaria eu outro querer… Se só acalento:

Senti-lo florir na força de cada inverno frio,
No emergir do mar a razão deste sentimento,
Amor que a qualquer estação dou e anuncio.

JA18C




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Poema "Vaga de calor" (soneto)

Vaga de Calor

Está aí uma agressiva vaga de calor,
Anunciadas as cautelas: muita água
Para os velhos, que assim a mágoa
Também acalmam pela falta de amor.

A Proteção Civil pôs os pés no chão,
Vigilância e muitos alertas p’ra todos,
Proibido o churrasco - motivo: os fogos.   
Para que não se repita o passado verão.

Como descobriu o caminho p’ra Europa?
Veio d’ África, cheia de poeiras. Má aragem.
Começaram as canseiras, Fez-se listagem

Dos trabalhos, das pessoas, e se há sopa
Mais que suficiente p’ra toda esta tropa.
Devastação, morte. Política e estiagem…

JA18C




quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Poema "Não sou nada!"


Não sou nada!

Por muito estranho que possa parecer
Não tenho o ensejo de ser alguém.
Quero nesta humilde condição viver
Sem precisar de pedir a ninguém,
O alguém que não quero, nem devo ser!

JA18C