Rios de Amor
Se o amor crescesse como os rios
No frágil leito até acordar no mar
E o verão não os fizesse minguar,
A minha pele derreteria d’arrepios,
Pela soma de tantos dias a somar,
Sonhos e mais sonhos, até um dia
Que se para de sonhar. E nada adia
A vinda desse dia… temido desaguar.
Mar onde se ri, chora, vive e morre,
O calor dissipa deste tempo que corre,
Onde o sol se afoga e o amor se esvai.
Ó rio que nas tuas águas a poesia vai
A bordo do coração em máximo vapor,
Pequena barcaça onde só cabe o amor.
JA18C
A minha participação na X Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea
"Entre o Sono e o Sonho"
Da Chiado Editora
Coimbra, 21 de outubro de 2018
Com o Antólogo Dr. Gonçalo Martins, Presidente da Chiado Grupo Editorial
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