Intermitências da Dor
Como é bom ter-te em mim,
Que me afagas todas as mágoas
E me levas nas tuas doces águas
Calmas e silenciosas, rio sem
fim.
Não me posso perder em
cuidados,
Porque à pressa tenho que
escrever.
Da vida tenho sempre o que
dizer,
Porque vivemos sempre abraçados.
Sol ardente que nos espreita
temerato,
Serves-me o amor em dourado
prato
Que liberta a dor em gritos abafados.
E na súplica dos teus meigos brados
Deixo o coração seguir o meu olfato
No néctar do teu corpo deste
retrato.
JA18C
https://joseanricarvalho.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário