No
Natal
Choro o não ter e que antes tinha,
Sorrio ter agora o que nunca tive,
Alegro-me da fé que sempre vive,
Apesar de pequena, não definha.
Viajantes da vida desinteressados
Há-os por todos os lados. Até aqui
E além… Outros a quem a vida sorri,
E que têm abraços e sonhos alados
Que rápido se tornam fardos pesados.
E é neste revolver das águas do mar
Que agitam e remexem o nosso pensar,
De sentimentos natalícios só refrescados,
No ano esquecidos e agora lembrados,
E duvido que o Menino não o queira mudar.
JA18C
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