Sento-me,
Sinto-me e Escrevo
Sinto-me calmo, estranhamente
calmo,
Como pronúncio de tempestade no
mar,
E as nuvens num cinza branco a
pairar
Na confiança do vigésimo
terceiro salmo.
Esta tranquilidade é o espetro
do óbvio,
E do total ignorar da vida que
me rodeia.
Aqui fechado, onde o coração
incendeia,
Alienado do mundo carregado de
ódio.
Não me importa nada que subam
o pódio,
Porque o meu caminho é duro e
sinuoso,
Não ambiciono ascensão a mundo
luxuoso.
Prefiro a serenidade deste
poema na mão,
E o crepitar dos sentimentos
no coração,
Em contraponto ao do homem pomposo.
JA18C
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