terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Poema "Zé Povinho, Novo ou Velho é o Vinho" (soneto)



Zé Povinho, Novo ou Velho é o Vinho

Como ninguém, conhecem-no tão bem,
Sempre Zé, venha ele de onde vier,
Zé simples… sê-lo-á onde estiver,
Ainda que queira parecer alguém.

A ansiedade social o faz,
Pelo esforço do trabalho amealha,
Nunca passa da mísera migalha,
Quem o esmifra é que se satisfaz.

Pobre Zé, muito irritado lá ralha,
Mesmo sendo bastante astuto e audaz,
Acaba por crer que é sua a falha.

E assim se reduziu a luz fugaz,
Não passaria o pátio da gentalha,
Pois não é o lugar que o satisfaz.

JA18C





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