quarta-feira, 11 de março de 2020

Poema “COVERSUS”

“COVERSUS”

Não me recordo deste estado
Que se me afigura anormal
Ver o "tuga" tão atormentado
Com a saúde em Portugal.

Não me recordo de tal medo
E de tão brutal confusão
Manterem em grande segredo
Pra logo assustar a nação.

Só me lembro de igual mania
Assim é bem à portuguesa
Ó povo fazer tirania…
É tratá-lo com ligeireza.

Mas quero por isto se fique
E que brandamente nos custe
Para ficarmos bem da psique
Que quem governa não nos assuste.

José António de Carvalho, 11-março-2020
Foto Net





6 comentários:

  1. Bem a propósito José António!
    O tema obviamente!
    Sejamos positivos para realmente nao perdermos a sanidade mental. Parabéns pelo poema.

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    1. Feito ontem e ultimado hoje. Já estava mesmo à espera do alargamento do âmbito das medidas de restrição. Ou melhor, já tardavam. Penso que são tardias. Muito obrigado pelo comentário, amiga Anabela!

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  2. Um poema inspirado numa realidade brutal que se instalou no mundo.
    Parabéns poeta.Sejamos sempre água fresca e cristalina para consolo dos demais.
    Se somos diferentes dos animais,porque procedemos com os instintos primários?
    Beijinhos

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  3. Parabéns poeta,actual e assertivo.
    Poema onde se verifica uma determinada calma perante o caos instalado.
    Se somos diferentes dos animais porque procedos com os instintos básicos.
    Beijinhos

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