A RUA DOS VELHOS
Vivo numa rua de velhos.
Esses tais velhos sem idade,
Os que rejeitam os conselhos,
Que rezingam como fedelhos,
Que não vivem a liberdade.
Sem terem dó nem piedade
Para infligirem diabruras,
Desertos de seriedade,
Cravam dentes e ditaduras,
Vulcões de lava de maldade.
Vivo numa rua de velhos,
A rua que reflete o mundo,
Que quebra todos os espelhos,
Estando ele já todo moribundo
Por ignorarem os conselhos.
Vivo numa rua de velhos,
Na rua de mil e um receios…
Ainda bem que nao adormeci e esperei por este poema brilhante. Obrigada Poeta Jose Antonio.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Ana Costa Silva! Fico duplamente feliz, por ler o meu simples poema e por ter gostado! Muito obrigado!
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