As minhas pressas
alimentam-se de lentos erros
e enganos que a vida engana e perpetua.
Nunca tive tanta pressa
na lentidão que me assola,
e faz-me correr estupidamente para o fim.
Para o fim do momento,
para o fim do aprazível,
para o fim do conforto,
para o fim de tudo,
porque tudo tem fim.
Tudo será cinzento e frio…
dor, lágrimas, dúvida, angústia…
Pelo meio há um leve esboço de sorriso
já esquecido no tempo.
Essa é a beleza do Outono.
Uma beleza que se estende ao frio.
E como o poema
caminha para o fim
e não rima com nada,
e porque o fim, sim,
esse é que rima
Poeta, sempre Poeta! Bem-Haja!
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, amiga Ana Costa Silva!
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