OLHAR À JANELA
Sei lá por onde andavas
Até ao tropeço do momento
Que nos cruzou…
Trocámos tempo,
Trocámos luz do sol,
Trocámos pensamento,
Trocámos brisas e vento.
Olhei-me ao espelho
E não vi nada.
Fixei-me mais
E vi-te no fundo dos meus olhos.
Falei-me do mar,
Do pequeno grão de areia,
Da minúcia das palavras,
Da irrelevância dos gestos,
Da profundidade das insignificâncias.
E se tudo floresce
É porque é natural.
Cresce ainda
E permanece assim
Em mim!
José António de Carvalho, 12-junho-2021
Foto de Conceição Silva
Belo!
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Ana Costa Silva!
EliminarUm abraço.