quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Poema "Ventos" (soneto)

Ventos

Ai se visses como me sinto leve
Com leveza da folha de papel,
Se estes escritos te sabem a mel,
Doce néctar da alma de quem escreve.

Oh, minha doce rosa de cor púrpura,
Se o teu perfume no mar for lançado,
Mais deixas o meu coração agitado,
Nestes versos o meu sentir se apura.

São evidências da desastrada alvura
Que encaro a vida, e como tem custado
Pagar o preço que me foi aplicado,

Por fraqueza minha e grande amargura,
Espero calmo os dias de ventura
Vinda no vento comigo a teu lado.


JA19C





4 comentários:

  1. Transcrevo o comentário da leitora Ana Faria,de V. N. Famalicão:

    "Ana Faria - Tudo é Encantador de se ler e nos envolver nas suas escritas José Antônio Carvalho, parabéns e boa semana sempre com esses belos e cativantes poemas que nos cativa a nossa alma🌟💥🌼🌹👍"

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  2. Transcrevo o comentário da leitora Alice Dinis, de V. Franca de Xira:

    "Alice Dinis - Ler "Ventos"de José António de Carvalho é envolvermo-nos no seu lirismo intenso e apaixonante,é conviver com um poeta profundamente inspirado é descobrir o belo palco da sua criatividade.❤"

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  3. Uma beleza e leveza sem par . Belíssimo trabalho. Abraços carinhosos, amigo José.

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