Enquanto aqui espero... sei
lá!
Não sei a razão por que o faço
Mas que alguma razão haverá
Talvez espere esse abraço.
Ah... se o vi agora mesmo na
rua
Fugindo-me à frente a galopar
Aos saltos de pena leve e nua
Em mãos de vento levada pró
mar.
Esse som das ondas adormecidas
Em surdo vai e vem de tanta
saudade
Por todas as músicas repetidas
Que nos trespassam o ser sem
idade
Nos despojos de lembranças
queridas
Que ainda hoje nos trazem
felicidade.
José António de Carvalho, mar-2019
Foto: Conceição Silva
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