Rosto da Liberdade
Trazes no teu rosto alvo o sol
de abril
Nos lábios, o fino pólen das
flores
Sorridentes, cobiçam os amores
Que por ti lutam de forma
febril.
És a perfeita das imperfeições
Tão rebelde como o vento,
morena
Pálida, de olhar largo e
serena
Tão pequena e de grandes
dimensões.
E nos carreiros desta crua
vida
Hão de querer o que acham por
bem ter
E que assim te abafam, ó
perdida!…
Em algo que lhes pareça ser
poder
E mesmo não sendo há de ser
mantida
Essa vontade mesmo sem o ser.
José António de Carvalho, 09-abril-2019
Foto: Conceição Silva
Muito bom soneto. Gostei deo ler.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga poetisa Maria do Sameiro Matos!
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