Livre de voar
Encostada à parede no meio do nada
asas salgadas de desejo de madrugada
Pele de seda fina de matéria sublimada
arrepiada nos sentidos pela mão tremulada
Que desliza em fio de água pura
na derme queimada ardente de ternura
Como lírio doirado aberto a olhar o sol
vulto de afeto abafado pelo lençol
O teu corpo quente evapora beleza
pra angústia de Vénus e sua fraqueza
Nas contas da vida somas a tua idade
da menina que vestes em total liberdade.
José António de Carvalho, 10-julho-2019
Foto de Conceição Silva
Encostada à parede no meio do nada
asas salgadas de desejo de madrugada
Pele de seda fina de matéria sublimada
arrepiada nos sentidos pela mão tremulada
Que desliza em fio de água pura
na derme queimada ardente de ternura
Como lírio doirado aberto a olhar o sol
vulto de afeto abafado pelo lençol
O teu corpo quente evapora beleza
pra angústia de Vénus e sua fraqueza
Nas contas da vida somas a tua idade
da menina que vestes em total liberdade.
José António de Carvalho, 10-julho-2019
Foto de Conceição Silva
Lindissimo amigo poeta.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Ana Costa Silva!
Eliminar