NÃO PERCO NOVO SONHO
Se tivesse a arte e engenho de Camões,
A visão e fantasia de Pessoa,
Meus poemas não teriam repelões
De métrica, por muito que me doa.
Se tivesse um sentir como Camilo,
De Espanca a seiva da veia poética,
Teria a minha marca e um bom estilo,
Sem agravos desta nefasta métrica.
De Bocage a refinada ironia,
A nobreza em verso de Eugénio Andrade,
Os olhos do coração de Sophia…
Oh poesia... que este meu sangue arde.
Tivesse eu o rigor da Maria A. Costa,
O romantismo da Santos, Fernanda,
Tão grandes… de quem toda a gente gosta,
Eu escrevo pequeno, o talento manda!
José António de Carvalho, 05-junho-2020 (Adaptação do poema com o mesmo título do meu livro “Sente, Logo Vives e Sonhas”, Edição de outubro-2018, Chiado Editora).
Fascinante 👏👏👏👏👏👏Parabéns a este belo senhor que já por si é sem duvida um belissimo poema beijinhos
ResponderEliminarMuito obrigado por ter lido e comentado o meu poema!
EliminarGostaria de receber este livro amigo
ResponderEliminaradoro ler
tambem amo a escrita
mas apenas escrevo palavras soltas
beijinhos
Faz muito bem escrever!
EliminarRelativamente ao livro, respondi-lhe em mensagem privada! Mas obviamente que é com muito gosto que constato o seu interesse.
Gostei muito! Uma homenagem poética belíssima. Parabéns.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga das letras Rosário Freitas! Tivesse eu maior inspiração, que teria tantas outras referências literárias, mais ou menos conhecidas, para exultar em poema!
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