É como alvorada que acontece.
O sal das sílabas torna-se igual.
Unidos os mares, e que mares…
De ondas de palavras e alegria,
Que em bocas distintas permanece.
Esse nó que ata o ser desigual
Abolindo as fronteiras vulgares
De que o nosso mundo padecia.
Neste vislumbre transcendental
Que suplanta montanhas e vales,
Fervem os ritmos e a melodia,
Luz de novo sol que resplandece,
Água viva em fio umbilical
A alcançar voos mais singulares
Nas asas da língua em poesia
Que em dourada alvorada acontece.
José António de Carvalho, 05-maio-2021
Foto -
Gostei muito, amigo José António.
ResponderEliminarE gosto de palavras com sal, temperam o texto e dão vida à vida.
Um abraço
MEA
Muito obrigado pelo comentário, amiga das letras Maria da Encarnação Alexandre!
EliminarUm abraço.
Poeta...melhor é impossível! Obrigada!
ResponderEliminarAgradeço-lhe por ler e comentar os meus poemas, amiga Ana Costa Silva!
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