ENQUANTO O DIA NÃO NASCE…
Oh… que ânsia me invade…
Depois da tarde, a noite,
A lua, o silêncio,
E a alma faminta.
O rosto da madrugada,
Os cabelos de sol,
Os lábios da maçã,
A chuvinha de orvalho,
Os olhos fechados.
Os picos da montanha…
Onde nascem ribeiros
Crescendo enquanto descem,
Unindo-se ávidos
Aumentando no leito,
Aglutinados num só rio
Num fulgor de arrepio
A devorar as margens
De idílicas paisagens
Até morrer no mar.
José António de Carvalho, 10-setembro-2022
Pintura de António Miranda
Belo parabéns ilustre poeta bjs
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário!
EliminarUm abraço.
Sempre .... poeta!
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário!
EliminarFeliz sexta-feira!
Muito bom suavizante acalma a alma.
ResponderEliminarGrande abraço Joaquim Azevedo
ResponderEliminarMuito obrigado, amigo Joaquim Azevedo!
ResponderEliminarUm grande abraço.