Imploro às andorinhas que fiquem,
Que revolvam as palhas dos ninhos,
Que façam novo berço da lama do destino,
Que dobem outonos em primaveras…
Que as flores desabrochem de quimeras,
Que o tempo sorria sempre com tempo,
Que o inverno num sopro desapareça,
Que a paz no lago da vida aconteça.
José António de Carvalho, 06-setembro-2022
Pintura de António Miranda
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