domingo, 6 de novembro de 2022

Poema "DELÍRIOS"


DELÍRIOS

Era um desejo sufocante
de ser botão e depois flor.

Era a graça dos teus olhos
de onde grassava tanto brilho
como quem vê a luz dum filho
trazido ao dia d’ entre os folhos
da paz lírica de um grande amor,
que de tão grande se tornou gigante

Num rio lindo de corrente alucinante…

José António de Carvalho, 06-movembro-2022
Pintura de Monteiro da Silva, "a distância do olhar"





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