terça-feira, 22 de novembro de 2022

Poema "SINA DO HOMEM"



SINA DO HOMEM

Preferes-me só,
a ruminar as palavras,
a acordar tempestades
que dobrem as árvores.

E se dobram árvores
como não emudecem homens?
Que ficam empedernidos e mudos,
num frio de ferro no gelo seco,
e mudez de estátua coberta de musgo.

É quase meia-noite - fim e começo de dia.
A esperança renasce já no primeiro segundo
da corrida para o fim de tudo.

Caminho de olhos postos em novo dia…

José António de Carvalho, 22-novembro-2022
Foto dreamstime.com - foto-de-stock





2 comentários:

  1. Gostei de o ler, José António Carvalho. O seu poema exige reflexão e transformação.
    Muitos parabéns.

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