Essa paisagem cortada ao meio pelos castanhos outonos de águas ainda mornas, que se nega a não sonhar com a vida quando o sol a visita na sua aparição pela outra margem.
Há sempre um abismo a vencer,
há sempre uma ponte para atravessar. Há sempre o outro lado para sonhar, há
sempre um tempo que nos quer acolher.
Há sempre as repetidas
primaveras que trazem a luz à escuridão dos olhos da alma, que quase adormece
em todos os invernos da terra e em todos os invernos da vida.
Mas os olhos ainda vislumbram a
ponte… Uma ponte de travessia e sonho, seja ela de luz, de água viva duma fonte,
ou simples pincelada divina nas águas inquietas, que, lá no fundo, inspiram a
arte e a poesia.
Saúdos ao optimismo existencial
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário!
EliminarUm abraço.