Não há jogo do elástico
nem o rodar do pião,
Há o desenrolar do tempo
da sua corda do fantástico.
Não há vidas perfeitas
nem dias deslumbrantes,
Há manhãs, tardes e noites
incrivelmente diferentes se tu
as enfeitas.
Não há sonhos em vão
nem flores que sejam horríveis,
Há paixões ardentes no coração
e momentos irrepetíveis.
Não há dor que não passe
nem vida que não tenha fim,
Mas há poesia que a abrace
porque a vida é mesmo assim.
José António de Carvalho, 09-julho-2019
Foto de Conceição Silva
Certificado de participação na Coletânea Livro Aberto 2020, Rádio Voz de Alenquer, organizada pela amiga Ana Coelho.
Declamação do poema