quinta-feira, 19 de julho de 2018

Poema "Da minha janela para Vermoim" (soneto)


Da minha janela para Vermoim

Acompanhas-me p’ra todo o lado,
Vives comigo, fazes parte de mim…
Não faria sentido se não fosse assim,
O meu deslumbramento é declarado.

Respiro-te a peito aberto pelas manhãs,
Da janela, vejo a beleza do teu manto,
Bebo cada gota do teu sublime encanto,
Toda a natureza que desejo, ma dás.

Recebes tão pouco e tanto me fazes.
Idolatrada e aclamada por cada filho
Como a mulher bonita que ouve elogio.

Sonho-te bela. Serão sonhos audazes?
Vermoim!... Tens longa e vasta história,
Esta gente simples, aqui, dá-te memória!…

JA18C








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