Despromovido… E Sem Título
Os títulos consomem a poesia,
Tiram-lhe brilho, ternura e talento.
Dão-lhe visão ou conhecimento?
Talvez! Mas castram-lhe a fantasia.
Poema sem título é natural, sublime,
Como faminto que anseia pelo prato
Ou o jacinto que brilha no meio do mato,
Esta força que no amor bem se exprime.
Neste poema conseguirei ver-te feliz?
Assim? O amor expresso e sem rosto?
Esse mar espelhante
do luar de agosto?
Oh, sim! Minha doce fruta de Verão,
De tão doce pode fazer-me tanto mal
Aos olhos, ao coração e pressão arterial…
JA18C
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