Ventos Gélidos
Sopram ventos frios que
regelam os ossos,
Paralisam ideias e os corpos
ficam inertes,
D’onde virão estes fétidos ventos
e pestes
Que sufocam, arrasam e abatem
os nossos.
Amigo… por que razão se perdeu
a tua razão?
Mas alguma razão haveria e
ninguém a via?
Só mentes abomináveis e perversas
as teria,
Tal frieza a da máquina sem
lugar a um coração.
E agora os teus rebentos de
árvore frondosa?
O que os fez merecerem tão
dramático tormento?
Cuja marca ficará para lá da
marca do tempo,
Mergulhada em ácido que corroeu a vida ditosa,
Ao ser humano para quem virou
monstruosa
Em ferida aberta e sangrenta pelo desalento.
JA18C
Sem comentários:
Enviar um comentário