No dia da apresentação do meu livro "Sente, Logo Vives e Sonhas"
O Dia da Minha Poesia
Duas noites tão mal dormidas
Invadido por assaz ansiedade,
Ó Deus! De mim tende piedade,
Curai-me destas míseras feridas!
Finjo-me poeta e venho do nada,
Sou como poesia que do nada vem
E o perfume e beleza que contém
São flores e são mar a si agarrada.
Quanto tempo que eu bem lhe dedico
Que me põe os olhos doridos e cansados,
De todos os poemas escritos e rasgados
E d’outros que, por bem, com eles fico
Em cofre de sonho de veludo rico,
No aconchego deste livro guardados.
JA18C
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