Não me
Digas Quem Sou
Não me adivinhes pela
expressão do semblante.
O meu rosto fecha-se e segura
o pensamento
E ao sangue que a ele aflui em
cada momento.
Guardo os sorrisos da minha alegria
ofegante.
Não me tenhas pelo olhar
impreciso e perdido,
Porque a poesia transporta-me por
esse mundo…
É um chamamento ao sentimento
mais profundo
Que lentamente ao jardim da
vida me tem trazido.
Olha e vê-me no todo, nas
virtudes e nos defeitos,
De ti apenas as virtudes canto
e sem preconceitos,
Mesmo que algumas só resultem deste
meu cerzido.
Aceita-me como sou, e se te
revês no meu sentido,
Deixa a Primavera chegar para bebermos
os efeitos
Do florir das acácias que nos
levará todos os pleitos.
JA18C
Sem comentários:
Enviar um comentário