Lágrimas
São gotas de água salgada
Que destes meus olhos se evadem
Nem sequer sabem a razão
Verdadeira pelo que o fazem.
São como esferas de metal
Que metal este tão pesado
Se quando chegam ao chão
Furam na terra ao outro lado.
São como diamantes brutos
Com as impurezas da vida
Mas de valores absolutos
Tal como ela, incompreendida.
No meio desta ambivalência
Mais parece que ontem nasci
Subi a palmilhar a prudência
Em gotas salgadas desci!...
José António de Carvalho, 11-setembro-2019
Pintura a óleo de Conceição Silva
Essas lágrimas são de flor de sal! As mais puras e inertes... Feitas da melhor essência! Muitos parabéns amigo José António Carvalho.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo comentário, amiga Anabela Carvalho!
EliminarJosé António Carvalho,de três poemas seus que li destaquei para comentar o poema "LÁGRIMAS"que achei lindíssimo,gostei mesmo muito.Parabéns por esse e pelos outros que li que também achei muito bons e bonitos.
ResponderEliminarQuero agradecer-lhe por ter lido e por ter gostado! Se quiser ver outros poemas, agradeço-lhe também as suas considerações sobre os mesmos! Muito obrigado!
EliminarVejo que no meu comentário ao seu poema "Lágrimas"não ficou o meu nome,Arminda Pereira,mas acho que percebeu que era eu em resposta ao pedido que me fez,e que muito agradeço,para vir ao seu blog ler as suas poesias e comentar.Boa noite.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Arminda Pereira, por ver os meus poemas aqui no blogue! Acho que esta organização dá outra dimensão mais calma à poesia, em que a nossa atenção não se dispersa por coisas laterais! Continue a leitura e as observações! Muito obrigado! Abraço.
Eliminar"Lagrimas" uma perola no mundo dos poemas.
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga Ana Costa Silva!
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