sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Poema "REDEFINIÇÕES"


REDEFINIÇÕES
  
Deixa que o vento coloque as folhas no lugar certo
onde farão a almofada macia que te acalme o sono.

Deixa que o sol te entre pela janela todas manhãs
e te beije o rosto em carícias de primaveras.

E voltarás a ser água fresca para a minha sede
e mar calmo para o turbilhão da minha paixão.

E rende-te ao perfume das flores que se abrem
em todas as manhãs para te doarem sorrisos.

E redesenha os pontos cardeais de onde sol nos vê
e de tão deslumbrado nasça em qualquer ocaso
matando todas as marcas da rosa dos ventos.

Que os olhos brilhem os reflexos da cor do céu
e vejam as nuvens passarem suavemente,
sobrepondo-se uma e outra, e outra, e outra…
em movimentos leves de beleza e de êxtase.

José António de Carvalho, 11-outubro-2019
Foto de Conceição Silva



3 comentários:

  1. Belissimo testemunho escrito de um poema suave com im um magnetismo fabuloso!Gostei bastante. Muitos parabéns!

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    1. Peço desculpa os erros ortográficos! Escritas não inteligentes!

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    2. Muito obrigado, amiga Anabela Carvalho! Os erros, por serem inteligentes, percebem-se... Bom domingo!

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