Aos donos da coisa pública
Dou passos no sentido do fim
Dum fim que me encontrará,
Mesmo que sempre a ele fuja.
Mergulhado no meu desencontro,
O vento envaidece-se e levanta terra
Em nuvens de pó diante dos meus olhos.
O sol crava os raios nos corpos famintos.
O rio de água viva, vive na míngua
Da escassez dos quase nadas.
Velho leito cortado de estradas,
Vai-me levando deste despautério
A caminho de qualquer cemitério.
E fica cravejado um passado
Nos olhos dos sonhos e da labuta
A ordem do mais considerado,
Que não deixa, e nunca deixará de ser
Um pequeno grande filho…
Sem conduta!!!!
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