JARDIM DE ROSAS
Tinha um jardim cheio de rosas.
Tantas rosas de várias cores,
também vermelhas, tão sedosas...
Mas que doce mel, essas flores.
As pétalas eram veludo,
suaves ós dedos, a tudo…
Mas deixaste de assim as veres,
o encanto das mil e uma cores,
não só dessas da cor do amor,
mas também de outra qualquer flor
que lá se tivesse criado.
Que solo desafortunado!...
Olhas-lhe no tronco e não a flor,
tão pouco queres ver a cor.
Só pedúnculos espetados
num chão que te parece morto.
Só hastes e tantos espinhos
Em troncos tristes… e sozinhos.
José António de Carvalho, 24-agosto-2020
Foto da internet
Tinha um jardim cheio de rosas.
Tantas rosas de várias cores,
também vermelhas, tão sedosas...
Mas que doce mel, essas flores.
As pétalas eram veludo,
suaves ós dedos, a tudo…
Mas deixaste de assim as veres,
o encanto das mil e uma cores,
não só dessas da cor do amor,
mas também de outra qualquer flor
que lá se tivesse criado.
Que solo desafortunado!...
Olhas-lhe no tronco e não a flor,
tão pouco queres ver a cor.
Só pedúnculos espetados
num chão que te parece morto.
Só hastes e tantos espinhos
Em troncos tristes… e sozinhos.
José António de Carvalho, 24-agosto-2020
Foto da internet
Lindo! A solidão .... Obrigada Poeta. Um abraço. Ana Costa
ResponderEliminarMuito obrigado por ter gostado e pelo seu comentário, amiga Ana Costa Silva!
EliminarNum jardim, assim, tão delicado
ResponderEliminarOnde primam rosas e lirismo,
A solidão torna-se um abismo
E a beleza um acto do passado.
Parabéns
Abraço
SOL da Esteva
Muito obrigado pela sua bela quadra e pela sua poesia espalhada no blogue "SOL da Esteva", amigo Santos Oliveira! Já estive lá a ler poemas seus, e são Lindíssimos! Pena que não consiga obter notificações de quando faz nova publicações!
EliminarUm abraço.