Poema de participação no programa "Livro Aberto" da Rádio Voz de Alenquer, emissão de sexta-feira, 21-agosto-2020, da autoria da amiga Ana Coelho, rubrica "Criatividade Sem Limites", e com dez palavras retiradas de um poema da Marquesa de Alorna (amor, crime, atração, pecado, agitado, unem, afinidade, converter, razão, defender).
Também foi lido, no dia 29-agosto-2020 (sábado), no programa "As Nossas Raízes", da Cidade Hoje Rádio, da autoria de Manuel Sanches e Suzy Mónica.
NUMA MARQUESA
Soubesse eu defini-lo em branca cor…
Amor - Gerado na raiz da paixão,
Crescido como pecado em calor
De lava incandescente de vulcão.
É crime senti-lo brotar do peito?
Se a atração é mais forte que a da Terra,
Em polos harmonizados num leito
Agitado como as armas na guerra.
Defender a linha do sentimento,
Dar razão à ordem do coração,
É converter em sorriso o lamento,
Que unem os seres em pura dação.
E quando perco esse rasto do raio,
A afinidade do céu com o sol,
Dispo-me de mim, e nunca mais saio,
E tranco as portas como um caracol.
José António de Carvalho, 19-agosto-2020
Foto de Conceição Silva
Que sensibilidade....parabéns
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura, por ter gostado, e pelo comentário, amiga Celia Sarkis!
EliminarSentimento das entranhas... GOSTEI!
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, amigo Manuel Nunes Francisco!
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ResponderEliminarM. obrigado!
EliminarCrime não é senti-lo, mas não valorizá-lo, quando ele for direcionado a alguém! Belo texto!
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, Flavyann Di Flaff!
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