POEMA SEM TÍTULO
Não sei ver mais longe ou além do que isto,
se a cada dia o que faço, conquisto.
Se mais não quiserem, já não insisto.
Porque sou pouco mais do que um miúdo,
e um quase velho que já tudo viveu,
e nunca e nada de nada percebeu.
Se me disserem que não é verdade
negarei com o maior à-vontade
com cara de quem a vergonha perdeu.
Resta-me p'ró resto da caminhada
a esperança, e sonhar mesmo com nada;
já esta, coitada, quase morreu.
José António de Carvalho, 21-setembro-2023
Foto de António Miranda - Arte Celano - Grupo de Artistas
Querido Poeta , a Esperança nunca morre e este seu belo poema é uma prova disso,dado que nos presenteia com jogos de palavras que nos fascinam.
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, estimada amiga Guiomar Ricardo!
EliminarBom feriado!
Um abraço.
Seus versos vem de tão longe, Atravessou terras e mares Ao meu corcao chegou
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário!
EliminarBom domingo!
Trazendo me paz e novos olhares..
ResponderEliminarMuito obrigado!
Eliminar