ROTINAS QUE MATAM
Há uma porta entreaberta
entre o que fomos e o que somos.
Há um ritual divino em deixar passar
as ondas da imaginação que se levantam.
Ganham força as rotinas vãs
que moem os segundos que são de viver.
Mas o ponto de rutura vem na brisa,
e num ápice torna-se em vendaval,
lançando por terra todos os sonhos.
E lá voltamos a reaprender a edificar,
a colocar novas portas para depois abrir.
E faremos sempre as mesmas coisas
até que as forças se esfumem.
José António de Carvalho, 27-agosto-2025
Foto "Pinterest"
Sem comentários:
Enviar um comentário