A pedido de uma pessoa amiga, fiz este poema intitulado: Poesia à Nossa... Saúde!
Para ser lido num colóquio subordinado ao tema "Saúde".
Que tudo corra bem! 🌠👏🌺
POESIA À NOSSA…
SAÚDE!
A poesia não é coisa vã
Faz-se ao som d’ alaúde
Em corpo com saúde
E ideias em mente sã.
És tão bela e adorada
O quanto eu te quero
Que causa desespero
Ver-te tão maltratada.
O ritmo musical forte
Em coração revigorado
Pelo exercício praticado
Teremos melhor sorte.
Os olhos ao verem o mar
Abrem sorrisos reprimidos
Evitando os comprimidos
Melhorando o bem-estar.
A alimentação saudável
Aos campos vai comer
Ou nos mares abastecer
Frutas, vegetais e sável.
O equilíbrio é virtude
Não sendo leviandade
Tê-lo em qualquer idade
E agradecer os cuidados de Saúde.
JA19C
REVELO-ME ATRAVÉS DE SIMPLES VERSOS (Reservados os direitos de autor)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
Poema "Feliz Ano Novo"
Feliz Ano Novo!
Cada segundo é uma volta
E nas voltas do minuto,
Mais sessenta a hora solta
Em mais vinte e três loucas
Um dia que nos fecha as bocas.
Em sete dá-nos a semana,
Corridos por cinquenta e duas,
Com mais uma ou duas luas,
Nas fases a esfera não engana,
Faz de novo correr o pano
Pra fechar mais um ano.
Cada ano que se encerra
Muito de nós carrega…
O muito que deixámos
Ou que nos acompanhe
É pretexto pró champanhe.
Uma volta dada pelo ovo
Põe-nos no ponto de partida
Somadas mais voltas na vida.
Respiramos fundo: Aaaah…
Sorrimos a todo o mundo
E damos Vivas ao Ano Novo!!!!
JA18/19C
sábado, 29 de dezembro de 2018
Poema "Encontro"
Encontro
O nosso encontro secreto
Dá-se lá longe
Ao largo, no horizonte
Onde o sol se une ao mar,
Reluzente tesouro
Brilhante como ouro
Místico e real
Fogo intenso e carnal.
E tu eclodes das águas
Com a força de furacão
Pra equilibrar na tempestade
Os ventos oprimidos
Neste pobre coração.
JA18C
Poema "AO SOM DA MÚSICA"
Não há penumbra nem escuridão
Que apague a imaginação.
Se vejo os teus passos
No silêncio do pensamento
Marcados por ritmo lento
Num encurtar de espaços,
Marcados por ritmo lento
Num encurtar de espaços,
É a aurora da aproximação
A iluminar a libertação.
E do calor dos abraços
Reanimam-se os dedos
Que afugentam medos
E abrem novos caminhos
Para alcançarmos segredos
Em nós bem guardados:
Para alcançarmos segredos
Em nós bem guardados:
E os nossos melhores poemas
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Poema "Noite de Natal" (soneto)
(Participação no Sarau União Poética Académica da Academia Virtual de Arte Literária, br.)
https://issuu.com/correiasepulveda/docs/ent_o__ser__natal__livro_?fbclid=IwAR0Qolf1L1TVkq0wAscsv_qfZZz0MRkoMp7z4H0yWGN5cVLoXbao_vZQ78Y
Particação no E-book de Natal do Grupo Solar de Poetas. (Ver página 60)
https://issuu.com/correiasepulveda/docs/ent_o__ser__natal__livro_?fbclid=IwAR0Qolf1L1TVkq0wAscsv_qfZZz0MRkoMp7z4H0yWGN5cVLoXbao_vZQ78Y
Noite de Natal
Irrompe no céu majestosa estrela
Carregada de sentimentos belos,
Entra em casas modestas e castelos
Pela larga porta ou exígua janela.
Raio de luz que entra no coração,
Não diferencia nem discrimina,
Brota a mais pura água cristalina
No Homem, apelando à união.
Irrompe no céu estrela majestosa,
Alba e perfumada, a vida ilumina
Dando ao mundo noite gloriosa.
Irrompe no céu a estrela de Natal
Que nos atenua as dores e mágoas.
Natal é Natal! Tão diverso e igual!
JA18C
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Poema "Zé Povinho, Novo ou Velho é o Vinho" (soneto)
Zé Povinho, Novo ou Velho é o Vinho
Como ninguém, conhecem-no tão
bem,
Sempre Zé, venha ele de onde
vier,
Zé simples… sê-lo-á onde
estiver,
Ainda que queira parecer
alguém.
A ansiedade social o faz,
Pelo esforço do trabalho
amealha,
Nunca passa da mísera migalha,
Quem o esmifra é que se
satisfaz.
Pobre Zé, muito irritado lá
ralha,
Mesmo sendo bastante astuto e
audaz,
Acaba por crer que é sua a
falha.
E assim se reduziu a luz
fugaz,
Não passaria o pátio da
gentalha,
Pois não é o lugar que o
satisfaz.
JA18C
domingo, 16 de dezembro de 2018
Ebook de Natal do Grupo "Solar de Poetas" (3 poemas meus nas pág. 190 a 195)
Ebook de Natal do Grupo "Solar de Poetas".
Entre os muitos e belos poemas de Natal encontrarão 3 poemas meus. (pág. 190 a 195)
Entre os muitos e belos poemas de Natal encontrarão 3 poemas meus. (pág. 190 a 195)
Agradeço a simpatia e gentileza da poetisa e administradora desta página do facebook, Rosa Maria Santos. 👏
VOTOS DE FELIZ NATAL E BOM ANO DE 2019!
Copie este endereço e cole no motor de busca google
https://issuu.com/rosammrs/docs/belem_efrata__livro?fbclid=IwAR0xD6tmauUkajiif3jwNPqGOpcIXl-OAa3fMbU0njNPXxIXdVY28Gdb_EICopie este endereço e cole no motor de busca google
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Poema "Às Vezes, e São Tantas as Vezes" (soneto)
Às Vezes, e São Tantas as Vezes
Às vezes vejo tudo
tão etéreo,
Tão belo, ordenado e
perfeito,
Que nem sei se isso é
defeito,
Ou efeito de
demagogia a sério.
Às vezes pergunto-me
a idade,
Eu próprio devo-a ter
esquecido,
Não porque ande por
aí perdido,
Mas porque não vejo a
verdade.
Às vezes, e são
tantas as vezes,
Vejo o mundo à deriva,
dividido,
No extremo de vaguear
subvertido,
Cego, de olhares e
visões vieses.
Resta que trabalhes, lutes
e rezes,
Cais cansado, mas
nunca vencido.
JA18C
domingo, 9 de dezembro de 2018
Poema "Coração é Vermoim e Famalicão" (soneto)
Coração é Vermoim e Famalicão
Neste meu mundo bem pequeno
Cabe um outro de maior dimensão,
Pra mim oiro: Vermoim e
Famalicão,
Se o vejo tão frágil, dócil e
ameno.
Campos de milho verde pendoado
Tão verde quanto as castas do
vinho,
Tinto e branco, já foram centeio
e linho
Tecido e saber a quem o tenha
herdado.
Letras cantadas por este simples
povo,
O romance aprendeu e por gosto
aplica
Matéria-prima com que cria mundo
novo.
Rios que passam deixando a
saudade
Das águas cristalinas, visão
hoje idílica,
Do sonho se tornarão em mera
realidade.
JA18C
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Poema "MÃE! ESQUEÇO-ME DE MIM…" (soneto)
Participei com este poema ao Evento on-line dedicado ao Dia da Mãe, em 09-maio-2019, do Grupo Mel Poesias.
MÃE!
ESQUEÇO-ME DE MIM…
Quais sinais que preciso de te dar
Para te dizer, sempre, que estou aqui,
E quantas dores tive que esqueci
Do cansaço de tanto te esperar.
Como doem as pernas e meus braços
A boca pelo riso nunca abrir.
Meus olhos não te veem a florir,
Inda assim resisto aos meus cansaços.
Ando eu de coração mole e dorido
O aspeto duro e triste, quando o faço,
É em choro que apago este meu traço
domingo, 2 de dezembro de 2018
Poema " Sento-me, Sinto-me e Escrevo" (soneto)
Sento-me,
Sinto-me e Escrevo
Sinto-me calmo, estranhamente
calmo,
Como pronúncio de tempestade no
mar,
E as nuvens num cinza branco a
pairar
Na confiança do vigésimo
terceiro salmo.
Esta tranquilidade é o espetro
do óbvio,
E do total ignorar da vida que
me rodeia.
Aqui fechado, onde o coração
incendeia,
Alienado do mundo carregado de
ódio.
Não me importa nada que subam
o pódio,
Porque o meu caminho é duro e
sinuoso,
Não ambiciono ascensão a mundo
luxuoso.
Prefiro a serenidade deste
poema na mão,
E o crepitar dos sentimentos
no coração,
Em contraponto ao do homem pomposo.
JA18C
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Poema "No Natal" (soneto)
No
Natal
Choro o não ter e que antes tinha,
Sorrio ter agora o que nunca tive,
Alegro-me da fé que sempre vive,
Apesar de pequena, não definha.
Viajantes da vida desinteressados
Há-os por todos os lados. Até aqui
E além… Outros a quem a vida sorri,
E que têm abraços e sonhos alados
Que rápido se tornam fardos pesados.
E é neste revolver das águas do mar
Que agitam e remexem o nosso pensar,
De sentimentos natalícios só refrescados,
No ano esquecidos e agora lembrados,
E duvido que o Menino não o queira mudar.
JA18C
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Poema "Doce Natal" (soneto)
Poema feito para coletânea em ebook de poemas e postais de Natal.
Doce Natal
Hum, canela que te cheiro,
O dezembro põe-me assim,
No Natal quero um pudim
Que adoce o ano inteiro.
Já enfeitei o meu pinheirinho
Com muitas luzes e estrelas,
Aguardo as mensagens belas
Para por no berço do menino.
Gravemos em poema de Natal
O que de melhor há em nós,
E no Natal não ficaremos sós.
Mas este mundo vai tão mal
Vivendo subjugado ao material
Já me contento ao bolo de arroz.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Poema "Não Te Esqueço" (soneto)
Não Te Esqueço
Não me peças para te negar
Porque não o consigo fazer,
Sou-te grato e devo-o dizer,
Não discorro razão pró ignorar...
Porque não o consigo fazer,
Sou-te grato e devo-o dizer,
Não discorro razão pró ignorar...
Se só te dou versos singelos,
É porque os mais desejados,
Que são tão bem elaborados,
A meus olhos são menos belos.
É porque os mais desejados,
Que são tão bem elaborados,
A meus olhos são menos belos.
E no oceano da poesia
Dás-me luz, vida e alegria,
Que nestas linhas são novelos,
Dás-me luz, vida e alegria,
Que nestas linhas são novelos,
Desenrolados em desvelos
Como o são as farpas da vida,
Que do coração fazem guarida.
Como o são as farpas da vida,
Que do coração fazem guarida.
JA18C
Foto: Zé-Tó Carvalho -2018
Foto: Zé-Tó Carvalho -2018
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Poema "Sonho Com Nada" (soneto)
Sonho Com Nada
Hoje tive um daqueles sonhos
Tão mágico quanto de estranho,
Não desses que estais pensando,
Porque desses me envergonho.
Sonhei com um pequeno menino
Que sonhava pra alimentar a
vida,
Da fartura se abstém e lhe é
devida
Num filme na sola do seu vil destino.
E o menino tão feliz no pouco
ter,
Partilhou com outro pequeno
amigo,
Numa foto que o mundo vai
correr,
Sem que se acabe com este
antigo
Flagelo da humanidade: Sem
comer,
Sem instrução, sem roupa, sem
abrigo.
JA18C
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Soneto "Sol de Outono" (soneto)
Sol de
Outono
Quero que este belo dia de
outono
No inverno frio e escuro
prevaleça,
E que teu amor por mim
permaneça
No despontar das flores do seu
sono.
Quero espraiar este meu sonho
em ti,
Num olhar do sol longínquo e
quente,
Que o mar reflete num sentir
ardente,
Da flor que plantei e o seu perfume
sorvi.
E no final do dia que a calma
me envolva
E a água límpida num reflexo te
devolva,
Num rio de sentimentos como
nunca senti.
E que teus olhos vejam o que
apenas eu vi,
Que a razão e o alimento para
a nossa vida
Seja semente germinada e esperança florida.
JA18C
sábado, 10 de novembro de 2018
Poema "Se Soubesses" (soneto)
Se Soubesses
Ai se soubesses de onde venho
E o sentimento que trago em mim,
É como o mundo a chegar ao fim
Pela falta do sorriso que não tenho.
Ai se me dissesses pra ir contigo
Andar de mão dada à beira do rio,
Esse desejo acabaria com este frio
Nos puros beijos dados ao postigo.
Ai se me quisesses assim como sou
E baixinho mo dissesses ao ouvido
As palavras vestiriam novo sentido.
Porque pelo caminho por onde vou,
Cerejeiras majestosas já florescem
Julgando que os amores esquecem.
JA18C
Ai se soubesses de onde venho
E o sentimento que trago em mim,
É como o mundo a chegar ao fim
Pela falta do sorriso que não tenho.
Ai se me dissesses pra ir contigo
Andar de mão dada à beira do rio,
Esse desejo acabaria com este frio
Nos puros beijos dados ao postigo.
Ai se me quisesses assim como sou
E baixinho mo dissesses ao ouvido
As palavras vestiriam novo sentido.
Porque pelo caminho por onde vou,
Cerejeiras majestosas já florescem
Julgando que os amores esquecem.
JA18C
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Poema "Intermitências da Dor" (soneto)
Intermitências da Dor
Como é bom ter-te em mim,
Que me afagas todas as mágoas
E me levas nas tuas doces águas
Calmas e silenciosas, rio sem
fim.
Não me posso perder em
cuidados,
Porque à pressa tenho que
escrever.
Da vida tenho sempre o que
dizer,
Porque vivemos sempre abraçados.
Sol ardente que nos espreita
temerato,
Serves-me o amor em dourado
prato
Que liberta a dor em gritos abafados.
E na súplica dos teus meigos brados
Deixo o coração seguir o meu olfato
No néctar do teu corpo deste
retrato.
JA18C
https://joseanricarvalho.blogspot.com/
Poema "Ladrilhos" (soneto)
Ladrilhos
Bendita és em mim e para mim,
Que me avolumaste em boa hora,
Não sei o que seria, não fosse
assim,
Se cá estaria ou se teria ido
embora.
Para onde iria não faço a pálida
ideia,
Amargo sabor a fel deixou este
travo,
Nem a esquisita palavra onomatopeia
Traduz esse roncar do feroz leopardo.
Nem dor d’alma rasgada pelas
garras
Do animal mais bruto que jamais
vi,
Que se pavoneia altivo e sem
amarras
Em luxuosos e opacos palcos do
poder
E marés cheias de intrigas e vaidades,
Onde as pessoas não podem
querer.
JA18C
https://joseanricarvalho.blogspot.com/
domingo, 4 de novembro de 2018
Poema "Palavra"
MENÇÃO HONROSA – Tema: "Palavra"
PALAVRA
Não tenho palavra!
Voltei atrás nela, torneei-a, rodopiei-a, castrei-a, calei-a, matei-a…
Olhei, pensei e verifiquei que não posso viver sem ela.
Palavra que não!…
Mas não tenho palavras para lhe dizer. Não tenho nada.
Escuto-as, ouço-as, digiro-as, e, nada… Fico com fome.
Cortem-me a palavra e deem-lhe a palavra a ela.
Imploro que me deixem falar para me calar.
Só escrever não chega. Preciso fazer-me ouvir.
Vou enviar e-mail, telefonar, gravar, escrever, fazer um avião de papel.
Mas não quero dizer nada.
Faltam-me as palavras.
Palavra de honra, Poesia!
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