Abro os meus olhos como duas janelas,
uma delas para te ver,
a outra para te escrever.
E observo…
Vejo a doçura dos teus olhos densos…
Densos e calmos.
E vejo a meiguice de menina traquinas que sonha,
e sonha com poesia e liberdade.
Nos teus lábios vejo um infindável mar…
de águas calmas e sensualidade.
Será, talvez, um mar de versos
que tanto gostaria de escutar.
Mas também um mar diverso
onde gostaria de mergulhar
todas as minhas palavras,
as que te digo e as que te escrevo,
e as que não te sei dizer.
E eu fico somente pela minha pequenez,
de quem não te sabe descrever…
José António de Carvalho, 28-janeiro-2020
Pintura de Belmiro Mendes da Costa
Belo....doce.....
ResponderEliminarBem haja poeta
Muito obrigado pelo comentário, amiga Ana Costa Silva!
EliminarAdorei!!! Um poema leve,denso, livre e belo de se ler.
ResponderEliminarDe uma subtileza perfeita, doce e que soa maravilhosamente bem. Parabéns José António.
Muito obrigado pelo comentário, amiga Anabela Carvalho!
ResponderEliminarBom poema. Abraço
ResponderEliminarMuito obrigado, amigo poeta Joaquim Sustelo!
EliminarUm abraço.