QUANDO ELA SE DESPE
Estática como uma sentinela,
Deixa-se despir vagarosamente
Enquanto sopra o vento levemente
Levando as roupas para longe dela.
E vai ficando cada vez mais frágil,
Naquele ar triste e com suores frios.
Escorrem-lhe as lágrimas como rios
Das gotas de orvalho em deslizar ágil.
E neste sonho enreda-se no sono,
Adormece calma. Aviva-se o lume.
Cortadas as castanhas e o queixume,
Sinto o cheiro a magusto. É Outono!...
José António de Carvalho, 28-setembro-2020
Pintura de Maurizio Rega
Muito bom, amigo poeta!
ResponderEliminarPeço-lhe que visite essa prosa que fiz:
https://abraaocavalcante.com/a-solidao-e-o-espelho-da-alma/
Muito obrigado, amigo Abraão Marinho!
EliminarLi o seu texto no blog. Além de concordar consigo, partilhei-o no Fb.
Maravilhoso!!
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga das letras Rosaly Fleury!
EliminarMaravilhoso!!
ResponderEliminarMuito obrigado, amiga das letras Rosaly Fleury!
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