SE É SETEMBRO
É como um vão de saudade
Da primavera escondida,
Dum verão sem medida.
Um vírus que é realidade.
É um abrir de livros fechados
De sonhos sonhados e encantos,
De ventos a arrastar prantos,
Olhares despertos e amargurados.
Nos cestos carrega-se a fome
Das chuvas e das orvalhadas,
No frio vestem-se as madrugadas
Em luares escusos sem nome.
Se é setembro…
Lembra a chuva, o frio, o vento.
É um “puxa-braço” do Inverno.
Mas um setembro morno
Carrega delícias pró Outono.
José António de Carvalho, 04-setembro-2020
É como um vão de saudade
Da primavera escondida,
Dum verão sem medida.
Um vírus que é realidade.
É um abrir de livros fechados
De sonhos sonhados e encantos,
De ventos a arrastar prantos,
Olhares despertos e amargurados.
Nos cestos carrega-se a fome
Das chuvas e das orvalhadas,
No frio vestem-se as madrugadas
Em luares escusos sem nome.
Se é setembro…
Lembra a chuva, o frio, o vento.
É um “puxa-braço” do Inverno.
Mas um setembro morno
Carrega delícias pró Outono.
José António de Carvalho, 04-setembro-2020
Foto de Conceição Silva
Poema com um toque muito pessoal do autor. E, as cores quentes deste Setembro, como do Outono. são maravilhosas. Mas o Inverno, é necessário para emergir a Primavera após este estado de latência.
ResponderEliminarClaro que os ciclos da natureza são todos igualmente necessários. Outra coisa é o impacto que eles têm na parte emocional das pessoas. Depois, cada pessoa tem o seu gosto, e todos são respeitáveis. Muito obrigado pelo comentário!
EliminarUm poema encantador,onde o Setembro abre as cores outonais nos versos que vai tecendo.
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, amiga das letras Teresa Teixeira! Bom domingo!
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