ABRAÇAR O FIM DO DIA
Supus-me pondo em lado nenhum
Os sonhos que me dominaram,
Em tuas mãos cheias de jejum
Do sol que minhas mãos douraram.
Ah, meu pôr de sol loiro de março
Que trazias nos olhos o mar
Supus-me pondo em lado nenhum
Os sonhos que me dominaram,
Em tuas mãos cheias de jejum
Do sol que minhas mãos douraram.
Ah, meu pôr de sol loiro de março
Que trazias nos olhos o mar
Tanto me deste e depois tiraste
Como quem tirou para a outro dar.
Arrepiei os caminhos da memória
Em juras de quem nunca ganhou,
Mas ganhar mais do que só ganhar
É voltar novamente a abraçar,
Corpo dum mundo que confinou.
Como quem tirou para a outro dar.
Arrepiei os caminhos da memória
Em juras de quem nunca ganhou,
Mas ganhar mais do que só ganhar
É voltar novamente a abraçar,
Corpo dum mundo que confinou.
Caríssimo amigo: esmerou-se ao escrever este poema!
ResponderEliminarQue bom ficou.
Em bom sentimento se alimentou.
Muito obrigado pela leitura e comentário, amiga Anabela Carvalho!
EliminarO ato da escrita é sempre muito "ditado" pela inspiração.
Lindo
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário!
EliminarUm abraço.