Este poema foi lido, ontem, 27-março-2021 (sábado), no programa "As Nossas Raízes", da Cidade Hoje Rádio, da autoria de Manuel Sanches e Suzy Mónica, sob o tema da mudança para o horário de Verão.
DE UMA, DUAS…
Voltei a cara, voltei as costas,
devagar, devagarinho,
para ir pra casa, ir embora,
pra ficar triste e sozinho,
preso pela noite fora.
O jantar veio prá mesa,
ainda olhei p’la janela,
ainda vi o sol a sorrir,
oh, mas que tela tão bela...
nunca deveria fugir.
Mas como tempo melhora
com a nova primavera
ao dia damos uma hora.
enquanto a noite espera
e não irei já embora.
ah, que saudade sincera…
E para minha surpresa
recordei tempos passados,
de brincar até às dez
em dias apaixonados…
mas se às duas por três,
vai que se acaba a beleza
e lá vem tudo outra vez,
volta de novo a tristeza,
outro sonho se desfez:
atrasa a hora outra vez.
José António de Carvalho, 26-março-2021
devagar, devagarinho,
para ir pra casa, ir embora,
pra ficar triste e sozinho,
preso pela noite fora.
O jantar veio prá mesa,
ainda olhei p’la janela,
ainda vi o sol a sorrir,
oh, mas que tela tão bela...
nunca deveria fugir.
Mas como tempo melhora
com a nova primavera
ao dia damos uma hora.
enquanto a noite espera
e não irei já embora.
ah, que saudade sincera…
E para minha surpresa
recordei tempos passados,
de brincar até às dez
em dias apaixonados…
mas se às duas por três,
vai que se acaba a beleza
e lá vem tudo outra vez,
volta de novo a tristeza,
outro sonho se desfez:
atrasa a hora outra vez.
José António de Carvalho, 26-março-2021
Foto da internet
Como sempre, mais um espectacular! Obrigada poeta! Um grande abraço!
ResponderEliminarMuito obrigado pela leitura e comentário, amiga Ana Costa Silva!
EliminarUm abraço.