RECORDO-TE PAI…
Ainda me gela o sangue nas veias
Ao sentir esta saudade adormecida
Que nos vãos dos dias eclode
E me fere até aos ossos.
Ah… Pai, que saudade…
Que as canseiras dos dias
E a inconstância da vida
Vai forrando a branco
Esta negrura com quem luto
Todos os dias.
São lutas vãs
Lutas sem o menor sentido
Se pensar que para o fim tudo é atraído
Pelo tempo que se vai repetindo.
E quando não se repete
Mais rápido vou indo.
José António de Carvalho, 19-março-2021
Foto da minha autoria
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