PRIMEIRA E ÚNICA VEZ
Foram mais doze lançados ó tempo,
E vergados nesse ondular do vento
Que andaram juntando a perder de si.
Mas estes doze que agora queremos
Sejam luz no desenrolar da roca,
Da falsa roca que na vida temos.
E se a uns pode levar, nos deixe aqui,
Sem lugar a enganos ou qualquer troca
E não choremos pelo andar da roca.
Porque, se só vivemos uma vez,
Se ela sempre desfaz tudo o que fez…
Viver: Aqui e Agora; seja pra sempre
A nossa primeira e a única vez.
José António de Carvalho, 02-janeiro-2025
Foto "Pinterest"
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