Um poema à Maria Teresa Horta. Daí o título de um dos seus livros.
ESTRANHEZAS
Sigo a sul
para alcançar o norte.
Movo-me no centro
e perco-me nos enredos.
Mapeio com os dedos
o caminho a fazer.
Cada vez mais perdido
apelo a outro sentido,
perguntando com a língua
onde fica o mar.
Responde-me Afrodite
que vá além do limite
para ver os teus olhos
cerrarem-se de prazer,
sentindo a brisa
das ondas subir
e o mar sempre pronto
para as acolher.
José António de Carvalho, 02-julho-2025
Foto Pinterest
Obrigada.
ResponderEliminarEu é que agradeço por ler e comentar!
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