Soneto a Camões
no seu dia – 10 junho
Camões, ó grande Camões!
Quase quinhentos anos depois
Alguns lá vão ganhando tostões
E os poemas são aos milhões.
O computador substituiu a pena.
Até a inspiração a Pessoa fugiu,
A alma mantém-se coisa pequena,
Procuram-na cá… Ninguém a viu,
A fama, algo esquiva, bem se poupa.
Os encontros no céu estão marcados
Doutros Camões vestido na tua roupa.
Soneto pobre para teu glorioso dia.
Esforço-me para acabar este terceto
Sem a tua métrica, melodia e magia...
JA18C
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